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Ansiedade infantil pode ter origens emocionais, sociais e biológicas

Causas mais frequentes da ansiedade em crianças e adolescentes

09/05/2025

Dores de barriga frequentes antes das aulas, recusa para participar de apresentações e dificuldade de concentração podem ser sinais de que a ansiedade está interferindo no bem-estar e no desenvolvimento escolar de crianças e adolescentes. Esse quadro, cada vez mais comum, tem múltiplas causas e exige atenção de pais e educadores para que seja identificado e tratado com cuidado e sensibilidade.

As razões para o surgimento da ansiedade na infância variam bastante. Entre os gatilhos mais frequentes estão mudanças na rotina familiar, como separações, perda de entes queridos ou mudanças de escola. Além disso, o excesso de cobranças, o medo de errar e as comparações sociais — que aumentaram com o uso de redes digitais — também podem contribuir para a insegurança e o medo de não corresponder às expectativas.

Experiências negativas, como bullying, exclusão social e conflitos em casa, somadas à predisposição genética ou ao convívio com adultos ansiosos, formam um ambiente emocional propício ao surgimento de sintomas ansiosos. “A criança não consegue sempre expressar com palavras o que está sentindo, mas seu corpo e comportamento falam: alterações no sono, dores físicas recorrentes e irritabilidade constante são alertas importantes”, ressalta Melissa Nascimento, coordenadora do Fundamental 1 do Colégio Anglo Camboriú, de Camboriú.

A pandemia de Covid-19 intensificou essa realidade. O afastamento das escolas, a ausência da convivência com colegas e as mudanças abruptas na rotina aumentaram a sensação de incerteza. Muitos jovens passaram a sentir medo de adoecer ou perder familiares, agravando ainda mais os sintomas de ansiedade, principalmente entre os mais sensíveis.

A pressão por desempenho escolar também está entre as causas mais relatadas. Crianças e adolescentes muitas vezes se sentem sobrecarregados com provas, tarefas e atividades extracurriculares, o que pode gerar um ciclo de estresse e autocrítica. Quando somado a uma baixa autoestima, esse padrão pode evoluir para um transtorno de ansiedade com impactos profundos na vida acadêmica e social.

É importante destacar que o diagnóstico precoce faz toda a diferença. Quando a ansiedade é identificada nos primeiros sinais, é possível adotar estratégias preventivas que evitam agravamentos. Criar uma rotina equilibrada, estimular conversas sobre sentimentos, oferecer suporte emocional e buscar ajuda profissional quando necessário são atitudes fundamentais.

O papel da escola também é essencial nesse processo. Professores atentos aos sinais de retraimento, insegurança ou queda de rendimento podem ser os primeiros a indicar a necessidade de cuidado. Um ambiente escolar acolhedor, que respeite as diferenças individuais e promova o diálogo aberto, pode ajudar a criança a se sentir segura e mais confiante para lidar com desafios. Para saber mais sobre ansiedade, visite https://vidasaudavel.einstein.br/ansiedade-em-criancas/ e https://drauziovarella.uol.com.br/pediatria/ansiedade-em-criancas-como-reconhecer-os-sintomas/

 


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